terça-feira, 1 de junho de 2010

Flor de Cerejeira

Hoje gostaria de falar sobre a impermanência de todas as coisas...
Esse tema tem estado constantemente presente a mim desde o contato que tive com o filme "Hanami - Cerejeiras em flor". Esse filme deixou rastros profundos em mim... Senti-me docemente beijado pela morte, naquele êxtase melancólico que a beleza engendra em nós.
A efemeridade de tudo o que é deve levar-nos constantemente para dentro...
Descobrir que a verdadeira vida acontece dentro é um passo para alcançarmos o equilíbrio sempre almejado (e sempre distante). Deixemos agora que falem as flores...
Colhamos da efêmera beleza das flores de cerejeira a seiva da vida que pulsa em nós...
E recordemos o Quintana:

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

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